9º Ano - Aulas 11/12/2020
1ª Aula
Matemática
Função quadrática

Vamos revisar.
Atividade: Realizar a leitura da página 260 do livro.
2ª Aula
Matemática
Função quadrática

Vamos relembrar o que estudamos.
Atividade: Fazer a leitura da página 261 do livro.
3ª Aula
Arte
Simetria e assimetria

Assim como qualquer outro objeto tridimensional, uma escultura pode ser:
• Simétrica: Quando dividida ao meio, tem um lado igual ao outro, como se fosse uma imagem em um espelho.
• Assimétrica: Tem um lado diferente do outro.
Em caso de simetria, a linha imaginária que divide o objeto em metades iguais é, geralmente, chamada de eixo de simetria. Além disso, é possível haver: a simetria real ou bilateral, em que as duas metades são perfeitamente iguais; e a simetria radial, quando há mais de um eixo de simetria em um mesmo objeto e esses eixos se encontram em um ponto central.
Acesse o site a seguir (em inglês) para conhecer mais esculturas de Joan Miró. Disponível em: <https://www.fmirobcn.org/en/>.
Acesse também o site da Fundação Henry Moore e veja outras obras do artista.
Disponível em: https:// www.henry-moore.org/
Momento Leitura
4ª Aula
Geografia
Oceania – Micronésia

Para conhecer mais sobre o assunto veja a reportagem: Micronésia Globo Repórter acessando o link https://www.youtube.com/watch?v=gaFb6NDKT9w
5ª Aula
Geografia
O “haka” a dança tribal Maori

Quando o ator Jason Momoa fez o teste de elenco para interpretar Khal Drogo, o rude cavaleiro de Game of Thrones, precisava mostrar a ferocidade de um personagem que não tem diálogos. Ganhou o papel fazendo um haka. Essa dança bélica de origem maori faz parte agora da cultura pop, e os responsáveis por sua popularidade são os All Blacks. A equipe de rúgbi neozelandesa há mais de 100 anos a realiza no começo de suas partidas, e a transformou em sua marca registrada. Haka é o nome genérico pelo qual é conhecida toda a dança dos maoris, uma etnia procedente da Polinésia. Os All Blacks (e muitas outras equipes neozelandesas) a utilizam em suas partidas para mostrar sua força e unidade. A seleção é considerada um exemplo de integração racial e cultural, que contribui à unidade de neozelandeses de diferentes origens, simbolizado na haka.
Das tribos maoris aos Originals All Blacks
O Ka Mate, o haka que os All Blacks praticam há mais de um século, foi criada em 1820 pelo chefe maori Te Rauparaha. Como explica o site dos All Blacks dedicado à história dessa dança, a canção comemora a vida sobre a morte, escrita após Te Rauparaha conseguir escapar de uma tribo rival. Apesar da dança não ter um caráter intimidatório, seu nome, Ka Mate, significa “é a morte”.
A primeira vez que foi realizada antes de uma partida de rúgbi foi no século XIX, e longe da Nova Zelândia. Foi feita por uma equipe formada por jogadores de origem maori em excursão pelo Reino Unido, em 1888. Essa equipe, germe dos All Blacks, foi pioneira tanto em utilizar a haka antes da partida como em utilizar o clássico uniforme negro. Os que a popularizaram na Europa, entretanto, foram os Original All Blacks, a equipe que fez história no rúgbi com sua excursão de 1905.
A equipe, formada por sapateiros, ferreiros, operários, agricultores e mineiros, tal como mostra essa reportagem do EL PAÍS, quase não era conhecida antes daquela excursão. Eles se transformaram em um fenômeno após ganharem todas as partidas com exceção de uma. “A Nova Zelândia sempre teve uma certa insegurança sobre seu lugar no mundo”, conta o historiador neozelandês Jock Philips ao The Guardian. “Essa turnê deu aos neozelandeses a sensação de que tinham um papel no Império”.
Os All Blacks e seu próprio haka
Desde os Originals, o haka se transformou na marca registrada da equipe sempre que realizava uma excursão por outros países. Mas não era praticada nas partidas jogadas na Nova Zelândia e não se parecia muito com a dança que pode ser vista hoje no começo de uma partida dos All Blacks: apesar de ser ensaiada pelos jogadores, não era a dança precisa e enérgica vista atualmente.
Foram dois jogadores, em 1987, que se propuseram a aperfeiçoá-la e institucionalizá-la: “Wayne Shelford e Hika Reid [ambos de origem maori] foram fundamentais para introduzir o Ka Mate em todas as partidas, assegurando-se de que fosse realizada com a precisão e a intensidade que não existia até então”, conta a instituição.
O Ka Mate foi, até o ano 2005, o haka feita pelos All Blacks. Nesse ano, acrescentaram uma nova dança ao repertório: o Kapa O Pango. Foi escrita para a equipe por um especialista em cultura maori, e seu título pode ser traduzido como “a equipe de negro”. Desde então, costumam realizar ambas antes das partidas.
Do campo de rúgbi à rede
Graças à difusão feita pelos All Blacks, o haka se transformou em um fenômeno global, protagonista de muitos vídeos virais. Algumas não têm nada a ver com o rúgbi, como a gravada em um casamento em 2016 que superou 32 milhões de reproduções no Facebook em 48 horas.
Também existem com os próprios All Blacks como protagonistas, como a realizada em 2015 no funeral de um de seus jogadores mais famosos, Jonah Lomu, e que está no começo desse artigo.
Outra que foi popularizada nos últimos anos foi a interpretada por um colégio neozelandês, o flashmob dos torcedores dos All Blacks durante a Copa do Mundo de Auckland, a versão do futebol do A.C. Milan… hoje em dia, já existem mais buscas no Google sobre essa dança do que sobre a Macarena.
A Haka é um mantra de guerra misturada com dança e expressões faciais, caretas, mostra de força dos músculos e movimentos com os braços. Tudo isso é usado para afugentar o inimigo, ou dizer que não está com medo dele. Alguns dizem que o significado da língua para fora é só para amedrontar, outros dizem que era um convite para o jantar, no qual o inimigo seria o prato principal.
Para saber mais sobre o assunto acesse o link All Blacks vs Austrália - Bledisloe Cup 2016 Haka | "Kapa O Pango"