Imagem capa - 6º Ano - Recuperação 14/12/2020 por ESCOLA FUTURO FELIZ
6ANO-SEGUNDA

6º Ano - Recuperação 14/12/2020



1ª Aula


Matemática

 

Massa, volume e capacidade

Retornando o que aprendeu


 





Fazendo uma pesquisa


O que você considera como maiores desafios na vida do estudante: conciliar múltiplas tarefas, fazer trabalho em grupo sem conflitos, apresentar seminário ou entregar uma pesquisa digna de nota máxima?


Se a sua maior apreensão é em relação aos trabalhos, pode diminuir essa tensão. Está a fim de conhecer as dicas que vão fazer toda a diferença no seu desempenho? Leia as páginas 272 e 273 do nosso livro.




Atividade: Leitura das páginas 272 e 273 do livro.

 

 




2ª Aula


Português


Gênero em foco resenha e leitura do texto “Antes da liberdade”







Antes da liberdade


Menina de doze anos dá testemunho da ditadura


Antes da liberdade é um testemunho literário sensível, escrito sob o ponto de vista da menina Anita. A história se passa na República Dominicana e abrange os anos de 1960 e 1961. Anita, a narradora, nasceu e vive sob o jugo do ditador Rafael Trujillo. Estudo na escola americana e convive com filhos de diplomatas e de altos funcionários do corpo diplomático. É uma menina cheia de alegria e curiosidade. Seu pai sempre diz que a “ curiosidade é sinal de inteligência”. No entanto, em tempos sombrios, fazer perguntas pode se tornar uma grande armadilha.


A opressão se acirra e sabe – se que há um grupo lutando pelo fim da ditadura. A família de Anita está envolvida de corpo e alma nesta questão. Seus tios acabam partindo para os Estados Unidos. Será esta a única solução? Seus pais acreditam que e preciso resistir e assistir às mudanças políticas em seu próprio país; considerando os que partem covardes e alienados.



Atividade: Fazer a leitura deste texto na página 298.







3ª Aula


Português


Atividade sobre o texto “Antes da liberdade”






Vamos ler o texto para podermos responder a atividade.



Atividade: Realizar a atividade da página 300 sobre o texto “ Antes da liberdade” 






4ª Aula


Geografia


Revisão: Impacto ambiental nas florestas






Impacto ambiental é um desequilíbrio provocado pela ação dos seres humanos sobre o meio ambiente. Pode resultar também de acidentes naturais: a explosão de um vulcão pode provocar poluição atmosférica; o choque de um meteoro, destruição de animais e vegetais; um raio, um incêndio numa floresta.


Quando os ecossistemas sofrem impactos ambientais, geralmente a vegetação é o primeiro elemento da natureza a ser atingido, pois é reflexo combinado das condições naturais de solo, relevo e clima do lugar em que ocorre.


Atualmente todas as formações vegetais, em maior ou menor grau, encontram-se modificadas pela ação humana. Isso ocorreu principalmente por causa das atividades agropecuárias e pelos impactos causados pela industrialização e urbanização. Em muitos casos, sobram apenas algumas manchas em que a vegetação original é encontrada, nos quais, embora com pequenas alterações, ainda preserva suas características principais.


A primeira consequência do desmatamento é o comprometimento da biodiversidade, por causa da diminuição ou, mesmo, da extinção de espécies vegetais e animais. As florestas tropicais tem uma enorme biodiversidade e, por isso, possuem um valor incalculável. Muitas espécies, hoje ainda desconhecidas da sociedade urbano-industrial, podem vir a ser a solução para a cura de doenças e poderão ser usadas na alimentação ou como matérias primas. Com o desmatamento, há o risco de essas espécies serem destruídas antes de serem descobertas e estudadas.


Particularmente na Floresta Amazônica há uma enorme quantidade de espécies endêmicas. Parte desse patrimônio genético é conhecida pelas várias nações indígenas que ali habitavam, mas a maioria dessas comunidades nativas está sofrendo um processo de integração à sociedade urbano-industrial que tem levado a perda do patrimônio dos seus conhecimentos. Outro ponto importante que afeta os interesses nacionais dos países onde há florestas tropicais, incluindo o Brasil, é a biopirataria, por meio da qual muitas empresas adotam práticas ilegais para garantir o direito de explorar, futuramente, uma possível matéria prima para a indústria farmacêutica e de cosméticos, entre outras. No Brasil, os incêndios ou queimadas de florestas, que consomem uma quantidade incalculável de biomassa todos os anos, são provocados para o desenvolvimento de atividades agropecuárias, muitas vezes em grandes projetos que recebem incentivos governamentais e, portanto, sob o amparo da lei. Podem também ser resultado de práticas criminosas ou ainda de acidentes, inclusive naturais.


A devastação já ocorrida deve-se basicamente a fatores econômicos tanto na Amazônia quanto nas florestas africanas e nas do Sul e Sudeste Asiático. Suas principais causas são:


- Extração de madeira;

- Instalação de projetos agropecuários;

- Implantação de projetos de mineração;

- Instalação ou expansão de garimpos;

- Construção de usinas hidrelétricas;

- Incêndios;

- Queimadas (técnica de cultivo tradicional).


As consequências socioambientais das interferências humanas em regiões de florestas são várias:


- Aumento do processo erosivo, o que leva a um empobrecimento do solo;

- Assoreamento dos rios e lagos, que resulta do aumento da sedimentação, que provoca enchentes;

- Rebaixamento do aquífero, causada por menor infiltração de água das chuvas no subsolo;

- Diminuição dos índices pluviométricos, em consequência do fim da transpiração das plantas;

- Elevação das temperaturas locais e regionais, como consequência da maior irradiação de calor para a atmosfera a partir do solo exposto.

- Agravamento do processo de desertificação.



Momento leitura.







5ª Aula

 

Geografia


Revisão: Garimpos nas áreas florestais





Os crimes contra o meio ambiente têm recebido cada vez mais atenção devido aos impactos que sobrevém não apenas àqueles que vivem ao redor da área impactada, mas no restante da população. Não há mais dúvidas que esses crimes devem ser prioritariamente combatidos, restando agora buscar as melhores estratégias para que esse combate seja efetivo.

No Brasil, alguns dos maiores problemas ambientais atuais são os relacionados com os impactos da mineração. Os rompimentos das barragens de rejeitos da Vale, em Brumadinho ou em Mariana, foram as que ocuparam o noticiário pelo ineditismo e vidas humanas perdidas nos acidentes.

Porém, outro problema menos noticiado, mas não menos grave, é a atividade de mineração realizada de maneira informal e pulverizada na Amazônia, em especial de minerais garimpáveis, como o ouro, a cassiterita, além do diamante e outras pedras preciosas. Tais atividades, realizadas em sua maioria sem licenciamento ambiental ou algum tipo de planejamento prévio que vise mitigar os danos ambientais, acabam por produzir um impacto muitas vezes maior que as atividades realizadas por grandes empresas de mineração.

Um exemplo disso é o resultado do Laudo 091/2018-UTEC/DPF/SNM/PA, que aponta apenas para parte da bacia do rio Tapajós o despejo de um volume estimado de sete milhões de toneladas de sedimentos por ano, oriundos da atividade de mineração de ouro, em sua maioria ilegal. Apenas para efeito de comparação, isso equivale a dizer que, em 11 anos, foram despejados o volume equivalente ao rompido sobre o rio Doce, no desastre da Samarco. A diferença é que, enquanto a Samarco construiu barragens para contenção de rejeitos, e ela se rompeu após anos de acúmulos, os garimpos artesanais da Amazônia despejam diretamente no rio os rejeitos produzidos pela atividade garimpeira.

Falando especificamente da garimpagem de ouro, que representa a maioria da atividade garimpeira na Amazônia, existem basicamente três tipos de garimpos, a saber:

-Garimpos de “baixão” – exploração aluvionar, geralmente realizado junto ao leito dos rios e igarapés, geralmente explorando a camada subsuperficial do solo;

-Garimpos de “poço” – geralmente com escavação manual, buscando seguir o “veio” de maior concentração de ouro;

-Garimpo por dragas escariantes, instaladas em balsas móveis, revolvendo o leito dos rios.

Desses três tipos de garimpos, sem dúvida o que causa mais danos, sejam danos ambientais ou sociais, ou também conflitos fundiários, é o garimpo “de baixão”, ainda que as dragas também tenham um impacto nada desprezível, afetando a qualidade da água (turbidez e contaminação química) e também a navegação, por muitas vezes causar assoreamentos e bancos de areia.

Os garimpos às margens dos rios, nos chamados “baixões”, trabalham inicialmente removendo a cobertura vegetal e a camada superficial do solo, até alcançar a camada com potencial aurífero. Após descoberta essa camada, ela é desmontada com jatos de água e bombeamento da polpa resultante para mesas gravimétricas, onde as partículas de ouro se depositam, sendo o restante da água com lama descartado no local.

Em seguida, os carpetes que retém as partículas de ouro são lavados, e o ouro é separado das demais impurezas com auxílio de mercúrio, que produz um amálgama facilmente destacado das demais partículas. Por fim, esse amálgama é queimado com um maçarico, evaporando o mercúrio e restando somente o ouro, em estado bruto. Tal atividade, tradicionalmente realizada de forma manual na maioria dos procedimentos, sempre foi considerada (ainda que isso seja bastante controverso) de baixo impacto ambiental, o que levou, inclusive, a uma categoria específica de outorga mineral, a PLG – Permissão de Lavra Garimpeira, com menor número de exigências, e limitada a 50 hectares por PLG. Porém, com a facilidade para aquisição de maquinário pesado, em especial as escavadeiras hidráulicas (popularmente conhecidas como “PCs” pelos garimpeiros), a velocidade de abertura de cavas aumentou exponencialmente, e com ela os danos ambientais decorrentes da atividade.

“Diversos estudos provam de maneira indiscutível, que as populações ribeirinhas que habitam as regiões com maior atividade garimpeira vêm apresentando níveis de mercúrio no organismo muito acima do tolerável”.

A esses danos, relacionados à abertura de novas áreas, em especial junto ou sobre os leitos de rios e igarapés, somam-se outros problemas, típicos de atividades que se realizam sem a preocupação de um licenciamento ambiental, como a ausência de um sistema para coleta dos sedimentos, ou da garantia de utilização de um sistema seguro para recuperação do mercúrio, que evite a contaminação do ambiente e das pessoas com esse metal pesado.



 Momento leitura.