8º Ano - Aulas 11/12/2020

1ª Aula

História

A participação de negros escravos na guerra do Paraguai

Na época da guerra (1864-1870), no Paraguai, o negro era, antes de tudo, o inimigo. O exército brasileiro era o exército macacuno, e seus líderes, segundo a propaganda lopizta, macacos que pretendiam escravizar o povo paraguaio, conduzindo-os da liberdade à escravidão. O imperador é definido como um gran macaco representado sempre com uma longa cauda, Caxias um descomunal sapo preto que se locomovia montado numa tartaruga. [...] Na imprensa oficial, através do Cabichuí do El Centinela eram frequentes chamadas como: “Así se cazam los negros” [Assim se caçam os negros]; “Fuego a los negros” [Fogo nos negros]; “Como matar a los negros” [Como matar os negros]; “Ejercito macacuno jugando Carnaval” [Exército macacuno brincando de Carnaval]; “Látigo con los negros” [Chicotes nos negros] etc.

Com base na propaganda poder-se-ia pensar que no Paraguai da época não existiriam negros nem escravos. Por conseguinte não existiriam, também, negros escravos ou ex-escravos no exército paraguaio. A realidade era diferente. A escravidão não havia sido abolida do Paraguai. O que havia era uma lei do ventre livre promulgada em 1842 por Carlos Lopes, pai de Francisco Solano López. Os libertos da República, os que nasciam de Janeiro de 1843 em diante, deveriam, no entanto, trabalhar para seus senhores, patronos, os homens até a idade de 25 anos e as mulheres até os 24. Era uma liberdade bastante relativa, portanto.

O recrutamento sistemático de escravos no Paraguai inicia-se em setembro de 1865, apenas um ano depois do início da guerra, para preencher as baixas de feridos e de epidemias que assolaram o exército. Destacamentos formados por ex-escravos vindos do interior foram vistos em Assunção em meados de 1966. Este eria, no entanto, o segundo contingente importante de homens de cor – negros ou mulatos – incorporados ao exército. O primeiro foi integrado à Divisão que fez a invasão do Mato Grosso e da Argentina, em 1864 e 1865. Em uma foto de oito prisioneiros paraguaios capturados em 1866 por Flores aparece um negro com o gorro de couro dos soldados de infantaria pintado com as cores da República paraguaia.

TORAL, André Amaral de. A participação de negros escravos na guerra do Paraguai. Estudos Avançados, n. 9, v. 24, 1995, p. 288-289.

2ª Aula

Inglês

“Focus on culture I”

Focus on culture

Volunteering it is easier then you think!

Who would you like to help?

There are around 10 million NGOs around the world who need your help: you can support people, animals, the enviroment , and more, before action, it is importante to look for information!

ACT! It is more rewarding than you think!

There are 970 million volunteers worldwide. In terms of economic impact for the planet, the value of volunteer work is US$ 1.348 trillion or 2.4 per cent of the entire global economy.

Atividade: Fazer a leitura deste texto na página 154 e 155 do livro de inglês.

3ª Aula

Matemática

Velocidade média

Vamos revisar.

Atividade: Reveja a aula sobre o tema para relembrar o conteúdo, fazendo a leitura da página 255.

4ª Aula

História

As leis de alforria

Como resultado dessas pressões internas, além das externas, a partir da década de 1870 foi votado sucessivas leis que procuravam realizar a abolição de maneira gradual e controlada. Entretanto, tais leis não conseguiram frear as lutas abolicionistas nem evitar os intensos conflitos entre escravizados e seus senhores, tanto no ambiente de trabalho (fazendas, lojas e residências) como nos tribunais.

Em 1884, as províncias do Ceará e Amazonas tomaram a frente e aboliram a escravidão em seus territórios. No ano seguinte, algumas cidades gaúchas (Uruguaiana, São Borja e Pelotas) fizeram o mesmo. No Ceará, teve destaque a atuação de Francisco José do Nascimento, também conhecido como Dragão do Mar. Nascido em Canoa Quebrada, Francisco José era jangadeio e, na década de 1880, liderou outros jangadeiros para que se negassem a transportar para outras províncias escravizados vendidos pelos fazendeiros.

Em 13 de maio de 1888, finalmente, o Congresso brasileiro votou o fim definitivo da escravidão em todo o território nacional. A Lei Áurea foi assinada pela princesa Isabel, que substituía dom Pedro II (o imperador estava na Europa).

Anos antes da abolição, duas leis foram aprovadas: Lei do Ventre Livre (1871): deu liberdade aos filhos de escravizados nascidos após 28 de setembro de 1871. Apesar de serem considerados livres, permaneciam sob a tutela do senhor até completar 21 anos ou aos cuidados do poder público a partir dos 8 anos, mediante indenização paga ao proprietário (um valor equivalente a 20 sacas de café). Para evitar que os senhores burlassem a lei, eles foram obrigados a registrar e a declarar a idade de todos os seus escravizados. Caso contrário, estes seriam considerados livres.

Lei dos Sexagenários (1885): dava liberdade aos escravizados de mais de 65 anos de idade. Apenas um pequeno número deles se beneficiou com essa lei, pois a maioria morria bem antes dessa idade, e os que a atingiam já não tinham condições de trabalhar. Libertá-los era vantajoso para o proprietário, que ficava livre de sustentar quem não produzia mais.

Momento de Leitura

5ª Aula

Português

Técnicas argumentativas

Vamos revisar fazendo a leitura do quadro resumo acima.