6º Ano - Aulas 11/12/2020
1ª Aula
Educação Física
Esportes coletivos, individuais e de tabuleiro

Vamos revisar um conteúdo estudado nesse bimestre. Vamos relembrar o texto sobre “Esportes coletivos, individuais e de tabuleiro”.
Atividade: Reler o texto em PDF da aula do dia 23/10. Clique e baixe
2ª Aula
Educação Física
Ginástica Rítmica

Vamos revisar um conteúdo já estudado. Vamos relembrar o texto sobre “Ginástica Rítmica”.
Atividade: Reler texto em PDF da aula do dia 18/09. Clique e baixe
3ª Aula
Geografia
Amazônia Legal

O conceito de Amazônia Legal foi instituído pelo governo brasileiro como forma de planejar e promover o desenvolvimento social e econômico dos estados da região amazônica, que historicamente compartilham os mesmos desafios econômicos, políticos e sociais. Baseados em análises estruturais e conjunturais, seus limites territoriais tem um viés sociopolítico e não geográfico, isto é, não são definidos pelo bioma Amazônia – que ocupa cerca de 49% do território nacional e se estende também pelo território de oito países vizinhos -, mas pelas necessidades de desenvolvimento identificadas na região.
A Amazônia Legal é uma área de 5.217.423 km², que corresponde a 61% do território brasileiro. Além de abrigar todo o bioma Amazônia brasileiro, ainda contém 20% do bioma Cerrado e parte do Pantanal mato-grossense. Ela engloba a totalidade dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e parte do Estado do Maranhão. Apesar de sua grande extensão territorial, a região tem apenas 21.056.532 habitantes, ou seja, 12,4% da população nacional e a menor densidade demográfica do país (cerca de 4 habitantes por km²). Nos nove estados residem 55,9% da população indígena brasileira, cerca de 250 mil pessoas, segundo a FUNASA.
Nela também está a Bacia Amazônica, a maior bacia hidrográfica do mundo, com cerca de um quinto do volume total de água doce do planeta. Por abranger 3 biomas, exibe a elevada biodiversidade dos mesmos. Na Amazônia são aproximadamente 40 mil espécies de plantas e mais de 400 de mamíferos. Os pássaros somam quase 1.300, e os insetos chegam a milhões. Os rios amazônicos guardam outras 3 mil espécies de peixes.
História
Para integrar uma região sempre pouco povoada e pouco desenvolvida, a Lei 1.806, de 06/01/1953 criou a (hoje extinta) Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA) e anexou à Amazônia Brasileira, os estados do Maranhão, Goiás e Mato Grosso. Aquele dispositivo legal também definiu que esta área seria chamada de Amazônia Legal, e através dela se concentrariam os esforços para combater o subdesenvolvimento econômico daquela parte do país. Em 1966, a SPVEA foi substituída pela Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), órgão que além de coordenar e supervisionar programas e planos de outros órgãos federais, muitas vezes mesmo os elaborava e executava.
Os limites da Amazônia Legal foram estendidos várias vezes em consequência de mudanças na divisão política do país. A sua forma atual foi definida pela Constituição de 1988, que incluiu Tocantins, Roraima e Amapá. Atualmente a região é responsabilidade por uma nova versão da SUDAM, autarquia federal criada pela Lei Complementar n°124, de 3 de janeiro de 2007 e vinculada ao Ministério da Integração Nacional.
Desafios
A campanha para integrar a região à economia nacional, entretanto, teve impactos ao meio ambiente que ainda são sentidos e combatidos. Como uma das últimas grandes reserva de madeira tropical do planeta, a região amazônica enfrenta um acelerado processo de degradação graças à exploração predatória e ilegal do produto. Outro problema é a expansiva agropecuária, com modelo de produção ainda antiquado que requer enormes extensões de terra. Há ainda os projetos de desenvolvimento que avançam pelos rios, na forma de grandes hidrelétricas, e pelas províncias minerais, em forma de garimpo legal e ilegal. Tudo isto ocorre, inclusive, em áreas protegidas, como terras indígenas e unidades de conservação.
Estes processos, desregulados, contribuem para o desmatamento – de acordo com o Imazon, o desmate em setembro de 2014 na Amazônia Legal significou um aumento de 290% em relação a setembro do ano anterior – e também causam inúmeros conflitos sociais, já que vão de encontro aos interesses de proteção da floresta, direitos indígenas, reforma agrária e fundiária.
Momento leitura
4ª Aula
Português
História em quadrinho de Fabio Coala

Vamos nos divertir lendo uma história em quadrinho.
Atividade: Fazer a leitura da história em quadrinho de Fabio Coala na página 247.
5ª Aula
História
Heresias Medievais e Tribunal da Santa Inquisição

A morte na fogueira era a principal condenação dedicada aos hereges. A imagem retrata a condenação de uma mulher acusada de bruxaria
Desde o estabelecimento do Cristianismo como religião, as heresias existem. Durante a Alta Idade Média (séculos V a X), houve inúmeros movimentos heréticos e, a partir da Baixa Idade Média (século XI-XV), eles ganharam força. A palavra heresia tem origem no idioma grego e significa “escolher”. Segundo a Igreja Católica, uma heresia é toda doutrina religiosa que contraria os princípios da fé estabelecidos pela própria Igreja. O Manual dos Inquisidores, documento escrito por um teólogo catalão no século XIV, define o conceito de heresia para a Igreja: Herética é toda proposição que se oponha:
a) a tudo o que esteja expressamente contido nas Escrituras;
b) a tudo o que decorra necessariamente do sentido das Escrituras;
c) ao conteúdo das palavras de Cristo, transmitidas aos apóstolos, que, por sua vez, transmitiram-nas à Igreja;
d) a tudo o que tenha sido objeto de uma definição em algum dos Concílios ecumênicos;
e) a tudo o que a Igreja tenha proposto à fé dos fiéis;
f) a tudo o que tenha sido proclamado, por unanimidade, pelos Padres da Igreja, no que diz respeito à reputação da heresia.
Apesar de o Manual dos Inquisidores ter sido escrito e publicado somente no século XIV, desde os primórdios do Cristianismo, a Igreja combateu as doutrinas heréticas e procurou evitar que elas crescessem e disseminassem-se. Assim, já nos séculos IV e V, teólogos destacaram-se na luta contra os hereges, como Agostinho de Hipona, Cirilo de Alexandria, Irineu de Lião etc.
Heresias na Baixa Idade Média: partir do século XI e XII, a disseminação das heresias cresceu bastante e surgiram movimentos de caráter popular que mobilizaram um grande número de pessoas. Por essa razão, a Igreja passou ao poder temporal, ou seja, aos reis e imperadores, a função de auxiliar no combate às heresias em seus reinos. Isso aconteceu a partir de 1148. Como no ponto de vista da Igreja a heresia era considerada o maior de todos os delitos, pois atentava diretamente contra Deus, a repressão foi violenta. Em 1229, o papa Gregório IX determinou a criação do Tribunal do Santo Ofício, responsável por investigar e condenar os acusados de participação em movimentos de heresia. Além disso, a Igreja permitiu que heréticos fossem condenados à morte. Isso foi inspirado em leis decretadas por reis que puniam com morte os hereges. Milhares de pessoas foram condenadas à morte pela Igreja. Durante os séculos XI e XII, a Santa Inquisição ficou responsável, principalmente, pelo combate a algumas heresias que se desenvolveram na França: cátaros e valdenses. A Inquisição, criada no século XIII, permaneceu em funcionamento em determinadas partes da Europa até o século XIX.
(Por Daniel Neves Silva)
Momento Leitura